As exportações do agro brasileiro renderam US$ 11 bilhões em janeiro, 5,3% menos que no mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar da queda, foi o segundo melhor resultado da história para meses de janeiro, e um novo recorde poderia ter sido batido não fosse a forte queda dos embarques de soja e farelo, decorrente do atraso da colheita do grão em Mato Grosso nesta safra 2024/25.
Como já informou o NPagro, as exportações de soja em grão, que normalmente lideram a pauta, somaram 1 milhão de toneladas em janeiro, com retração de 62% na comparação anual. Dados compilados pela Consultoria Agro do Itaú BBA mostram, ainda, que o preço médio da tonelada vendida caiu 20%, para US$ 405,9. Já o volume de embarques de farelo recuou quase 10%, para 1,7 milhão de toneladas.
O maior destaque positivo do mês passado foi o café. Os embarques totais do produto (verde, torrado & moído e industrializa) alcançaram o recorde de 4,1 milhões de sacas de 60 quilos, com avanço de 9,5% ante janeiro de 2024, e o preço médio subiu 63,8% na comparação, para US$ 324,32 por saca. As exportações de algodão em pluma também subiram de forma expressiva – 66,1%, para US$ 415,6 mil toneladas.
Entre as proteínas, as vendas de carne bovina in natura ao exterior registraram queda de 0,8%, para 180 mil toneladas, mas o preço médio foi 11,2% superior (US$ 5.028,9 por tonelada). Os embarques de frango registraram comportamento semelhante, enquanto os de carne suína cresceram em volume e valor ante janeiro do ano passado.
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