As exportações de carne bovina do país registraram forte alta em março, puxadas pela firme demanda da China e por um consistente aumento das compras por parte dos Estados Unidos. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), os embarques da proteína in natura e processada somaram 290 mil toneladas no mês, 41% a mais que em março de 2024, e renderam US$ 1,216 bilhão, com aumento de 42% na mesma comparação.
Esses crescimentos expressivos mais do que compensaram a leve retração observada em fevereiro e, com isso, no primeiro trimestre as exportações chegaram a 746,1 mil toneladas, com avanço de 11% em relação a igual intervalo do ano passado. A receita trimestral subiu 21%, para US$ 3,282 bilhões. Em março, o preço médio dos cortes vendidos ficou em US$ 4.193 por tonelada, pouco superior ao do mesmo mês de 2024, mas na comparação entre os primeiros trimestres a alta foi de 9,1%, para US$ 4.399 por tonelada.
Segundo a Abrafrigo, de janeiro a março a China liderou as compras de carne bovina brasileira, com desembolsos de US$ 1,357 bilhão (+11%). Em seguida vieram EUA, que ainda vivem um ciclo de oferta restrita de boi, com US$ 557,2 milhões (+68,7%). O Chile aparece em terceiro lugar entre os principais mercados no exterior para a proteína produzida no Brasil, com US$ 163,8 milhões (+81,2%).
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