A Raízen, joint venture entre Cosan e Shell que lidera a produção de açúcar e etanol de cana no mundo, encerrou a safra 2024/25, em março, com moagem de 78,3 milhões de toneladas da matéria-prima, 7% menos que no ciclo anterior, segundo números preliminares divulgados nos últimos dias. O déficit hídrico e as queimadas do ano passado reduziram a produtividade dos canaviais na área de atuação da empresa e afetaram a capacidade de conversão industrial de ATR (açúcar total recuperável) em açúcar.
No quarto trimestre da safra (janeiro a março), o processamento atingiu cerca de 700 mil toneladas. O açúcar respondeu por 33% do “mix” de produção no período, e o etanol representou 67%. Segundo a companhia, as vendas de etanol próprio chegaram a 788 milhões de litros, e a produção de etanol celulósico, de segunda geração (E2G) atingiu 9,1 milhões de litros. Já as vendas de açúcar próprio somaram 969 mil toneladas. Em todo o ciclo 2024/25, de acordo com os números preliminares, a produção de E2G alcançou 58,8 milhões de litros.
A Raízen divulgará os resultados financeiros referentes ao quarto trimestre e a todo o exercício 2024/25 no dia 13 de maio. De abril a dezembro do ano passado, os nove primeiros meses da safra, a companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,663 bilhão, ante lucro líquido de R$ 1,493 bilhão em igual intervalo do ciclo 2023/24, lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 9,099 bilhões (-16,7%) e receita líquida de R$ 197,542 bilhões (+18,5%).
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